Criador do método físico era um
prisioneiro alemão

Perto
de Düsseldorf, Alemanha, onde morava, Joseph Pilates ajudava desde pequeno um
médico em suas consultas e lia muito sobre medicina e civilizações antigas,
especialmente a grega. Obcecado com a idéia “corpo são, mente sã”, já
adolescente tornou-se um versátil esportista.
Em
1912, aos 32 anos, conhecido na região por seus excêntricos exercícios, viajou
com uma companhia de circo para a Inglaterra. Em 1914, quando eclodiu a Primeira
Guerra, foi preso por ser de um país inimigo. Para não ficar parado, colocou
todo mundo de seu quarto para suar usando o que tinha à mão, como beliches e
cadeiras. No fim do conflito, em 1918, uma epidemia de gripe que matou milhares
de pessoas no país poupou os protegidos de Pilates, dando fama a seu método. Em
1926, viajou aos Estados Unidos e montou, em Nova York, o Pilates Studio –
academia que se espalharia pelo mundo todo.
O
método Pilates virou febre mundial
Inspiração hindu
Além dos gregos, quem influenciou Pilates foram os hindus. O método tem uma clara referência à ioga. O negócio do pilates é o equilíbrio entre mente e corpo e a busca pelo controle do organismo – também é chamado de contrologia.
Moda sem fronteiras
Nos Estados Unidos, são 10 milhões de praticantes. Entre as celebridades que aderiram ao pilates estão a cantora Madonna e o jogador de golfe Tiger Woods. Aqui no Brasil, Emerson Fittipaldi, Marília Gabriela e dezenas de atores.
À frente do tempo
“Pilates desenvolveu exercícios para as mandíbulas que mascam muitos chicletes e os olhos que vêem muita TV. E ele morreu nos anos 60, quando essas coisas não eram comuns”, diz.
Na prisão, ele improvisou: Exercícios eram feitos até em cadeira de rodas
Graças
a seu método, Pilates tinha uma saúde de ferro. Tanto que teria morrido, aos 87
anos e sarado, em um fatídico incêndio em seu estúdio. Quem herdou seus
ensinamentos foi sua ex-aluna Romana Kryzanowska, hoje uma senhora idosa –
e igualmente saudável.
Nenhum comentário:
Postar um comentário